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Gestão de Recursos Humanos em escritório de advocacia | Armond Sociedade de Advogados
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Gestão de Recursos Humanos em escritório de advocacia

Os escritórios de advocacia antigamente possuíam pouca estrutura organizacional, geralmente eram administrados por seus sócios e possuíam em suas bancas advogados associados que atuavam de maneira autônoma e com pouca estrutura empresarial.

Este perfil vem sendo alterado para uma visão mais empresarial e, consequentemente, estratégica do negócio. Atualmente os escritórios são vistos como empresas que necessitam de um plano de negócio e de gestão estratégica de pessoas para auxiliar na estruturação e ascensão da banca no mercado.

Assim, os escritórios hoje não são somente compostos por advogados e estagiários, possuem, também, um corpo administrativo que atende a outros anseios dos clientes. Segundo Lara Selem no site www.jurista.com.br “quando falamos das pessoas do escritório, incluímos os sócios, os advogados, os paralegais, as secretárias, os estagiários, os administradores, os office-boys, as faxineiras e quem mais estiver inserido em seu dia a dia”.

Nesta vertente, os escritórios de advocacia investem na área de recursos humanos para gerir seu capital laborativo e adquirir vantagem competitiva no mercado.

O papel do gestor de recursos humanos no meio jurídico é atuar estrategicamente nos projetos da organização, focando na retenção de talentos, treinamento e desenvolvimento, plano de carreiras e análise de indicadores da qualidade, atendendo à missão, visão e valores pré-estabelecidos por seus sócios e gestores.

O primeiro processo, a retenção de talentos, é considerada a mais importante e fundamental para o sucesso e desenvolvimento do novo colaborador na organização. Atualmente o processo de recrutamento e seleção é considerado o alicerce de qualquer empresa para o sucesso. De acordo com Chiavenato (1999, p. 79) agregar pessoas significa busca contínua do capital intelectual e a renovação de valores que resultam na inovação e criatividade das atividades. Na advocacia moderna devemos estar a todo o momento inovando nossas teses jurídicas e a admissão de um novo colaborador representa a oxigenação dessas novas ideias.

O segundo processo, treinamento, tem o objetivo de preparar o novo colaborador para assumir suas atividades, com consciência das regras, procedimentos, diretrizes e, acima de tudo, da missão e visão da organização. Essa etapa é focada no presente e nas habilidades iniciais que o novo membro necessita para se inserir na equipe. Dando continuidade a esse trabalho, o setor de recursos humanos tem a preocupação de desenvolver seus clientes internos para adquirirem novas habilidades e competências, visando o crescimento futuro desse profissional no plano de carreira do escritório.

Nas grandes bancas jurídicas, o plano de carreira já se tornou aliado da gestão de pessoas para reter os melhores profissionais, pois o mercado de trabalho está aquecido, no entanto cada vez mais a formação acadêmica está precária, os jovens estão se formando com pouca capacidade técnica e comportamental para enfrentar um mercado extremamente competitivo e exigente que o espera.

Os novos organogramas dos escritórios de advocacia contam com desenho de cargos e salários bem definidos, que possibilitam aos novos colaboradores visualizar sua atual posição hierárquica e as novas possibilidades de ascensão que o escritório oferece. Atualmente a carreira jurídica inicia-se com a posição de estagiário júnior, podendo ser promovido para pleno e sênior ainda em seu estágio de formação e, após formação, esse se torna advogado júnior, pleno e sênior. Aqueles que se destacam profissionalmente são convidados a fazer parte da sociedade de advogados, oferecendo seu trabalho em troca de cotas da empresa.
No Armond Associados possuímos a visão de que nossos estagiários ingressam no escritório para receber todo o conteúdo prático da advocacia e, ao final de sua formação, estejam preparados em todos os quesitos: acadêmico, prático, comportamental e social. Também estabelecemos uma política de recrutamento interno, priorizando a efetivação de nossos estagiários para mais um passo em sua carreira, o de ser um Advogado.
O setor administrativo também é incentivado a alcançar novos desafios e responsabilidades em suas atividades, mantendo nossos colaboradores em constante busca pela qualidade e aprimoramento de suas competências.

Para o RH assumir seu papel estratégico dentro dos escritórios de advocacia, o profissional da área deve alinhar as políticas de gestão de pessoas ao plano de negócio, trabalhando, lado a lado, com o gestor de cada projeto e  de cada equipe, para facilitar o planejamento, a execução, verificação e as ações preventivas e corretivas necessárias em cada atividade. Esse procedimento foi desenvolvido pela gestão da qualidade e seu termo é derivado do inglês pela sigla PDCA (plan, do, check, act).

Através dessa ferramenta o RH, junto com o corpo estratégico da organização, planeja e estabelece metas de trabalho; organiza o treinamento para a execução das atividades; verifica os resultados e propõe ações corretivas e preventivas para desenvolver o corpo técnico atendendo prontamente aos anseios do cliente.

Novamente de acordo com Lara Selem no site www.juristas.com.br as pessoas são mais do que recurso dentro da organização, as pessoas são o “ativo que dá vida ao escritório”. Assim, o RH deve priorizar a qualidade de vida e a satisfação no trabalho de nossos colaboradores.

Renata Carvalho Armond – CRP: 32516/4°

 

Referencias bibliográficas:

ABREU, Vanderlei. Ação e Reação. Disponível em: http://www.revistamelhor.com.br/textos/256/artigo223487-1.asp > Acesso em 25 de novembro de 2012.

ANUÁRIO 2012. Análise Advocacia 500: Os escritórios e advogados mais admirados do Brasil. Disponível em: http://issuu.com/analiseeditorial/docs/analise_advocacia_500_2011?mode=window > Acesso em 25 de novembro de 2012.

BEHLKE, Fabiano Prates. Novas ferramentas para um RH estratégico. Disponível em:http://www.estrategianaadvocacia.com.br/noticias2.asp?id=5960 > Acesso em 25 de novembro de 2012.

CHIAVENATO, Idalberto. In: Recrutamento de Pessoas. Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações. 14ª Ed. Rio de Janeiro. Editora Campus, 1999, 17 capítulos, 81 – 104.

ROCHA, Gustavo. As vantagens e a aplicabilidade do ISO 9001 para a Gestão da Qualidade dos processos em escritórios de advocacia. Disponível em: http://www.slideshare.net/guest63a5c/benefcios-do-iso-para-escritrios-de-advocacia-presentation > Acesso em 25 de novembro de 2012.

SELEM, Lara. As melhores práticas na gestão de pessoas em escritórios de advocacia. Disponível em: http://www.juristas.com.br/informacao/artigos/as-melhores-praticas-na-gestao-de-pessoas-em-escritorios-de-advocacia/468/ > Acesso em 25 de novembro de 2012

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